Artigo desenvolvido por investigador do CEF, Muha Abdullah Al Pavel, e publicado na revista New Forests da editora Elsevier, observou a influência dos regimes de luz do berçário e da fertilização com nitrogénio na sobrevivência e no desempenho do Pinheiro-bravo (𝑃𝑖𝑛𝑢𝑠 𝑝𝑖𝑛𝑎𝑠𝑡𝑒𝑟 𝐴𝑖𝑡.) sob regimes de irrigação pós-plantio contrastantes.
Plantas cultivadas em viveiro por 13 meses receberam doses baixas ou altas de nitrogénio e foram expostas a três regimes de luz (sol direto, média luz e baixa luz).
Após a plantação, metade das plantas foi regada quinzenalmente durante os meses mais quentes do primeiro verão e a outra metade foi deixada sem irrigação. Variáveis relacionadas ao tamanho das plantas (altura da parte aérea, diâmetro basal, volume do caule e quociente de robustez) foram medidas no início e no final do estudo, e a sobrevivência à seca de verão foi verificada três vezes.
Os resultados mostraram que a fertilização e o regime de luz do viveiro influenciaram a qualidade inicial das plantas e o estresse do transplante. A primeira rega pós-plantio no verão também aumentou a probabilidade de sobrevivência das plantas. Os regimes de meia-luz e principalmente a pleno sol no viveiro diminuíram a probabilidade de mortalidade das mudas após o plantio.
No entanto, um regime de pouca luz no viveiro afetou negativamente as características das plantas e aumentou a probabilidade de mortalidade pós-plantio das mudas. Em comparação com plantas com baixo N, a fertilização com alto N aumentou o estresse pós-plantio (avaliado na mudança do quociente de robustez após uma estação de crescimento no campo), mas não afetou a sobrevivência (Al Pavel et al., 2023).