COORDENAÇÃO: Pedro Beja (Erena, Lda).
EQUIPA CEABN: Ana Luísa Soares, Francisco Castro Rego (Coordenação), Maria da Conceição Colaço, Ricardo Silva Guedes, Rui Guerreiro e Susana Dias.
OUTRAS INSTITUIÇÕES: ERENA, Ordenamento e Gestão de Recursos Naturais, Lda., Associação de Defesa do Património de Mértola, Associação de Produtores Florestais da Serra do Caldeirão e Associação IN LOCO.
Este projecto inseriu-se na problemática geral da gestão sustentável da floresta e biodiversidade, pretendendo demonstrar formas de gestão florestal que promovam a resolução de conflitos entre usos aparentemente contraditórios.
Neste contexto, o projecto abordou a problemática da gestão do sub-coberto em povoamentos suberícolas, em que as estratégias de redução do risco de incêndio através da remoção completa do mato, podem ser pouco compatíveis com as necessidades de manutenção de um mosaico diversificado de vegetação para conservação da biodiversidade, valorização cénica e exploração de produtos florestais secundários (por exemplo, produção de mel, frutos e cogumelos silvestres, ou espécies cinegéticas).
Atendendo a esta problemática geral, o projecto incidiu sobre áreas da serra algarvia que apresentam simultaneamente um grande valor para a produção suberícola e para a biodiversidade, pretendendo cumprir os seguintes objectivos específicos:
1. Demonstrar os efeitos de curto e longo prazo da gestão do sub-coberto em povoamentos suberícolas, à escala da parcela florestal, na redução do risco de incêndio, conservação da biodiversidade, qualidade cénica e potencial para exploração de produtos florestais secundários.
2. Demonstrar as repercussões à escala da paisagem, das opções de gestão tomadas à escala das parcelas individuais pelos produtores e gestores florestais.
3. Desenvolver e demonstrar cenários de gestão do sub-coberto em povoamentos suberícolas, que optimizem a paisagem em termos de minimização do risco de incêndio, e maximização da biodiversidade, qualidade cénica e potencial de exploração de recursos florestais secundários.
4. Divulgar as melhores abordagens e técnicas de gestão do sub-coberto em povoamentos suberícolas, por forma a favorecer o uso sustentável deste sistema florestal.
