COORDENAÇÃO: Swedish University of Agricultural Sciences. Project Coordinator: Prof. Ljusk Ola Eriksson.
EQUIPA CEABN InBIO: Miguel Bugalho (Co-líder do Grupo de Peritos em Biodiversidade e Serviços de Ecossistemas Florestais).
OUTRAS INSTITUIÇÕES: 20 instituições de 9 países europeus.
Prevê-se que as florestas europeias proporcionem uma vasta gama de serviços de ecossistema. Esta capacidade é, contudo, questionada devido às incertezas das alterações climáticas, à dinâmica complexa dos mercados globais em evolução e às pressões para o aumento do uso da bioenergia. Estes desenvolvimentos poderão exigir o ajustamento de abordagens de gestão florestal bem estabelecidas.
O projecto ALTERFOR examina modelos de gestão florestal alternativos utilizados actualmente e o potencial para optimizá-los em diferentes países europeus. O trabalho está a ser realizado em dez casos de estudo cuidadosamente concebidos representando diferentes práticas de gestão florestal e condições socio-ecológicas predominantes na Europa.
As áreas dos casos de estudo encontram-se na Alemanha, Itália, Irlanda, Lituânia, Países Baixos, Portugal, Eslováquia, Suécia e Turquia. O consórcio de investigadores e de silvicultores irá:
- Fornecer conhecimentos aprofundados sobre os modelos de gestão florestal alternativos e como estes podem afectar a prestação de serviços de ecossistema;
- Envolver actores relevantes de diferentes áreas (tais como silvicultura, conservação da natureza, energias renováveis e gestão da água);
- Facilitar a transferência de conhecimento eficiente para adoptar modelos de gestão florestal alternativos.
O principal objectivo do projecto ALTERFOR é fornecer novas e melhoradas abordagens de gestão florestal que sejam suficientemente fortes para enfrentar os desafios do século XXI. Esses desafios vão desde as incertezas das alterações climáticas e a dinâmica complexa dos mercados globais em evolução até as pressões para o aumento do uso da bioenergia.
Para isso, os investigadores do ALTERFOR irão:
- Examinar modelos de gestão florestal alternativos que sejam fortes na sua capacidade de prestar serviços de ecossistema e reduzir riscos socio-ecológicos;
- Avaliar o impacto de diferentes modelos de gestão florestal em termos de combinações resultantes de serviços de ecossistema a nível europeu e paisagístico;
- Facilitar a implementação de modelos de gestão florestal desejados em diferentes áreas de casos de estudo na Europa e, assim, melhorar a transferência de conhecimentos transnacionais sobre os seus benefícios, custos, gestão e utilização.


